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Programa de PD&I Serviços Avançados

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O Programa de Grupos de Trabalho (GT-RNP), principal fonte de criação de novos produtos e serviços da RNP e atualmente chamado de Programa de PD&I em Serviços Avançados, está estruturado em dois ciclos anuais (Fase 1 e Fase 2), cada um deles com uma duração de 12 meses.  

Criado em 2002 e reformulado em 2019, o programa passou a agregar ao eixo de produto, original e exclusivamente focado no desenvolvimento tecnológico, o eixo de desenvolvimento do negócio. Na Fase 1, os grupos de trabalho realizam a Descoberta de Clientes e a criação de um MVP (Mínimo Produto Víavel) inicial (originalmente esta fase era chamada de protótipo) e na Fase 2 (originalmente esta fase era chamada de piloto), os grupos de trabalho (GTs) evoluem o MVP na busca da validação do encaixe de produto com o Sistema RNP.  

Na Fase 1 não é obrigatória a existência de uma startup associada ao GT, mas na Fase 2 é parte do escopo a criação de uma startup que possa receber o licenciamento da tecnologia desenvolvida no Programa de PD&I Serviços Avançados. Os objetivos e resultados chave estão distribuídos nessas duas fases da seguinte forma: 

As atividades chave de um GTs na Fase 1 são: 

  • Capacitação empreendedora para a criação os modelos de negócios iniciais  

  • Desenvolvimentos iniciais do MVPs e mentorias  

  • Validações iniciais dos MVPs e dos modelos de negócios  

  • Registros de software entre RNP, universidades e demais instituições que participaram diretamente do desenvolvimento dos respectivos MVPs  

Para os GTs de Fase 2, as atividades chave são: 

  • Capacitação empreendedora para experimentações dos MVPs para a conquista dos primeiros early adopters  

  • Evolução dos desenvolvimentos dos MVPs e mentorias  

  • Validações finais dos produtos e dos modelos de negócios  

  • Licenciamento das tecnologias para as startups nascentes  


Até 2022, o programa gerou os seguintes resultados:

18 Chamadas Públicas

572 Propostas de Projetos

110 Protótipos

66 Pilotos

34 Serviços Experimentais 

15 Startups

Confira os GTs de ciclos anteriores: 

2021/2022

2020/2021

2019/2020

2018/2019

2017/2018

2015/2016

2014/2015

2013/2014

2012/2013

Para ciclos anteriores a 2012, consulte o site Memória RNP

 

 

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Projetos selecionados Fase 1 2023

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GT-ONE

Olho no Enlace!: Supervisão Contínua, Escalável e Acessível para Plantas de Cabos Ópticos em Redes de Campus e Metropolitanas Assistida por Aprendizagem de Máquina 

Coordenação: Camilo Díaz (UFES) 

Líder de inovação: Ricardo Carminati de Mello (UFES) 

Foco tecnológico: Monitoramento de redes, inteligência artificial e Internet das Coisas 

Propiciar a supervisão contínua de plantas ópticas customizadas para o nicho de redes de campus e metropolitanas a fim de garantir altos níveis de disponibilidade, fornecendo uma solução de monitoramento contínuo com características de IoT, isto é, primando por baixo custo, escalável e com autonomia energética e de comunicação visando avançar na integração de funcionalidades inovadoras de exploração de plataformas em nuvem e aprendizagem de máquina. 

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GT-CAMPUSEDGE

Computação na borda para campi universitários 

Coordenação: Rodrigo de Souza Couto (UFRJ)

Líder de Inovação: Pedro Henrique Cruz Caminha (UFRJ)

Foco tecnológico: Computação na borda (Edge Computing) 

Modelo de servidor e orquestração para instalar nós de computação na borda nas universidades. O principal objetivo é fornecer a essas instituições serviços de poder computacional com maior responsividade, escalabilidade, privacidade e disponibilidade, além dos benefícios de nuvens tradicionais. Como caso de uso, será desenvolvida uma aplicação de "camera as a service". Nessa aplicação, será desenvolvido um protótipo de identificação de desvio de patrimônio universitário por meio de câmeras. O público alvo do GT-CampusEdge são membros do Sistema RNP, focando as universidades. Apesar do foco em campi universitários deste primeiro ano de projeto, o GT-CampusEdge pode ser estendido para diversas outras instituições do Sistema RNP, como museus e institutos culturais. 

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GT-METAHEALTH

Proposta e avaliação de uma plataforma para ensino em saúde no metaverso

Coordenação: Luciana Nedel (UFRGS) 

Líder de inovação: Anderson Maciel (UFRGS) 

Foco tecnológico: Metaverso, Educação à Distância, Saúde Digital 

O GT-Metahealth pretende estabelecer um novo modelo de ensino, atualização e acompanhamento das habilidades dos profissionais de saúde e alunos em ambientes hospitalares utilizando realidade virtual (RV) e explorando o conceito de metaverso. Como o processo de formação se dá através de uma experiência imersiva usando óculos de realidade virtual disponíveis comercialmente e sem a necessidade de acoplamento a um computador, o projeto também visa explorar a formação à distância. 

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GT-SMARTMED

Dados Médicos Distribuídos com Controle de Acesso baseado em Atributos através de Contratos Inteligentes 

Coordenador: Diogo Menezes Ferrazani Mattos (UFF) 

Líder de inovação: Dianne Scherly Varela de Medeiros (UFF) 

Foco tecnológico: Saúde Digital, gestão de dados de saúde, contratos inteligentes, blockchain 

O sistema SmartMed visa realizar o controle de acesso a dados médicos através da arquitetura de referência do padrão XACML e contratos inteligentes que implementam componentes do controle de acesso baseado em atributos. A interface entre sistemas de armazenamento de dados médicos e o controle de acesso é realizada através edge datacenters de pequeno porte, instalados nas instituições de saúde. A ideia central é propiciar o armazenamento de dados distribuído em diferentes provedores de armazenamento off-chain, em diferentes nuvens, com controle de acesso baseado atributos implementados em contratos inteligentes na blockchain. 

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Projetos selecionados Fase 2 2023

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GT-DEVIAS

DevSecOps as a Service 

Coordenação: Cesar Augusto Cavalheiro Marcondes (ITA)

Líder de inovação: Manuel Luis da Costa Furtado Correia (Netconn Group)

Foco tecnológico: Desenvolvimento Seguro, Esteiras de Desenvolvimento, Análise de Vulnerabilidades em Código Fonte, Inteligência Artificial 

A SecDeVIaS é uma solução que fornece um ambiente de DevSecOps automatizado para clientes, permitindo a submissão de códigos e repositórios, criando uma auto-esteira com base em várias ferramentas estado da arte de segurança de código, produzindo posteriormente relatórios e timestamp auditável, que ajudam os desenvolvedores a entender e corrigir ataques na camada de software. A fase 2 tem como foco a evolução tecnológica da auto-esteira, e também em novos oferecimentos na esteira como DAST (incluindo API), detecção de licenciamento, patches de dependências e, finalmente, refatoração automática por meio de receitas de consertos. Em paralelo, o MVP será evoluído com maior escalabilidade. 

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GT-LANSE

Learning Analytics como Serviço para Predição de Risco Acadêmico 

Coordenação: Cristian Cechinel (UFSC) 

Líder de inovação: Tiago Primo (UFPel) / Startup Elimu Social

Foco tecnológico: Inteligência Artificil, Ensino à Distância, Big Data 

A Fase 2 desse GT visa criar uma solução que seja capaz de oferecer serviços de predição de risco acadêmico baseada em um contexto inicial de utilização de dados oriundos de Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA Moodle) e voltada para Instituições de Ensino Superior (IES). A solução desenvolvida prevê em sua arquitetura a possibilidade de incorporar ao longo do tempo novas metodologias e modelos baseados em outras fontes de dados dos futuros clientes. Ao longo da fase 1 foram prospectadas as seguintes instituições como early-adopters da solução: Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Instituto Federal Sul-rio-grandense (IFSul). Destas instituições, a UFSC já autorizou por meio da sua pró-reitoria de graduação a utilização da solução e oficializou um grupo de trabalho por meio de portaria para o acompanhamento desse processo.

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GT-PDC-RCI

Plataforma Digital de Coordenação - Rede de Cuidado Integrado 

Coordenação: Marlene Sabino Pontes (PUC-Rio)

Líderes de Inovação: Rubens Martins Pereira (startup Engenharia do Cuidado), Soeli Fiorini (PUC-Rio)

Foco tecnológico: Plataforma de Comunicação como Serviço (CPaaS) 

O GT realizou o desenvolvimento da Clínica Virtual Saúde da Família (SF), uma plataforma para otimizar a colaboração e a comunicação segura entre profissionais nos diversos níveis de atenção à saúde, entre si e com seus pacientes, incluindo o compartilhamento de informações em saúde, para promover o cuidado integrado em equipe. Utilizando componentes de código aberto, implementamos o MVP da Plataforma e da aplicação que suportará o serviço de teleinterconsultas entre a atenção primária e especializada que será validado por dois clientes de referência no Sistema RNP. Na Fase 2, pretende-se consolidar os clientes de referência já conquistados no Sistema RNP com um produto robusto orientado ao mercado; posicionar o produto no mercado-alvo com estratégias de marketing digital; desenvolver parcerias tecnológicas para ampliar o portfólio de aplicações e parcerias comerciais para a conquista de novos clientes; e lançar um produto competitivo e orientado ao mercado-alvo. 

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GT-REABNET

Rede de Telereabilitação por meio de Realidade Virtual e Realidade Aumentada

Coordenação: Eduardo Lázaro Martins Naves (UFU) 

Líder de inovação:  Isabela Alves Marques

Foco tecnológico: Saúde Digital, Telereabilitação 

Essa fase visa evoluir o desenvolvimento do MVP da Reabnet realizado na Fase 1 com a implementação completa de recursos específicos e inclusão de diversas funcionalidades. O foco do desenvolvimento da plataforma Reabnet na Fase 2 deverá ser na parte de comunicação e análise de informação. Desta forma, o uso da plataforma irá gerar, ao longo do tempo, inúmeros dados provenientes das sessões realizadas com os clientes. Informações como quais ferramentas estão sendo utilizadas, que tipo de reabilitação é realizado com mais frequência, quais dúvidas e dificuldades durante o processo de telerreabilitação, quando as sessões são realizadas e por quanto tempo, qual a aderência dos usuários em sessões complementares (aquelas que não dependem da participação do profissional da saúde), entre outras informações essenciais, que podem vir a gerar relatórios analíticos que servirão para direcionar as metas e desenvolvimento dos negócios, compondo o elemento de business intelligence

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