Mais ágil, econômico e seguro, Diploma Digital chega a 300 mil emissões no Brasil

abril 14, 2025
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Serviço da RNP possui tecnologias de segurança como assinatura digital e blockchain

Planejado para modernizar e dar mais segurança ao processo de certificação acadêmica ao substituir o tradicional documento em papel, o Diploma Digital vem conquistando cada vez mais espaço entre comunidade acadêmica. Além de facilitar a vida dos estudantes e instituições, a solução criada e mantida pela RNP conta com tecnologias de segurança como assinatura digital e blockchain, garantindo autenticidade e proteção contra fraudes. Desde 2021, o serviço já foi adotado por mais de 110 instituições de ensino e ultrapassou a marca de 300 mil diplomas emitidos.

O serviço opera de forma integrada aos sistemas acadêmicos das universidades e institutos federais. Quando um novo diploma é gerado, ele recebe as assinaturas digitais certificadas e um carimbo de tempo, o que assegura sua autenticidade. Além disso, os dados do documento são armazenados em blockchain, uma espécie de banco de dados público que garante a autenticidade e permite que qualquer interessado confirme a validade.

“A RNP, em parceria com o Ministério da Educação (MEC), oferece uma solução tecnológica homologada para a emissão e autenticação de diplomas acadêmicos digitais, plenamente alinhada às normativas vigentes. Desde a identificação dessa demanda, a iniciativa vem transformando positivamente, e com economicidade, a experiência de alunos e Instituições de Ensino Superior, ao substituir processos burocráticos por uma alternativa digital mais ágil, segura e confiável. Com essa inovação, os usuários ganham rapidez no acesso aos seus diplomas e maior proteção contra fraudes, enquanto as instituições se beneficiam de maior eficiência operacional e conformidade regulatória”, explica o diretor de Serviços e Soluções da RNP, Antônio Carlos Fernandes Nunes.

Uma das instituições que mais emite documentos pelo serviço é o Instituto Federal Goiano. O reitor da instituição, Elias de Pádua Monteiro, afirma que a adoção da nova tecnologia reduziu a burocracia, melhorando a gestão da instituição e facilitando a vida dos alunos.

“A emissão do diploma digital representa um avanço significativo para as instituições de ensino, trazendo mais agilidade, segurança e transparência ao processo. No IF Goiano, a adoção dessa tecnologia tem gerado uma grande economicidade, reduzindo custos com papel, impressão e logística de envio dos diplomas físicos. Além disso, o tempo de emissão e entrega ao aluno foi drasticamente reduzido, garantindo um acesso mais rápido e eficiente ao documento. O serviço da RNP tem sido fundamental nesse processo, permitindo que a instituição modernize seus procedimentos e ofereça um atendimento mais ágil e seguro aos estudantes”, relata Monteiro.

Além dos mecanismos de segurança que protegem os diplomas, outro diferencial do serviço é a preservação digital, que garante que os certificados permaneçam acessíveis e protegidos mesmo que ocorram falhas técnicas. Caso os dados sejam perdidos por qualquer motivo, o que chegou a acontecer com uma instituição em 2023, elas podem acessar uma cópia de segurança pelo sistema de backup da RNP.

Para os estudantes, uma das principais vantagens é a rapidez na obtenção do certificado, que pode ser acessado a qualquer momento e sem risco de deterioração. O formato digital garante acesso imediato e de qualquer lugar, sem burocracia.

Outra instituição que se beneficia e mais faz o uso do serviço é a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), que já emitiu 11 mil diplomas digitais desde 2022. Entre as vantagens, o reitor, José Daniel Diniz Melo, destaca a segurança, a agilidade e a redução do impacto ambiental.

“O serviço representa um importante avanço tecnológico para a nossa instituição, oferecendo maior segurança da informação, mais agilidade no processo de emissão, além do impacto financeiro e ambiental, a partir da redução significativa de papel pelo fim do processo de impressão”, afirma.

O sucesso do modelo digital do documento levou o Ministério da Educação (MEC) a expandir a aplicação no país. Uma portaria publicada esse ano (70/2025) determina que o Diploma Digital será obrigatório nos documentos de pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado) e certificados de residência médica. A ideia é que as mudanças sejam implementadas até o início de 2026.

Para saber mais sobre os serviços da RNP, acesse o portal RNP+: rnpmais.rnp.br