Marco Civil da Internet tem nova etapa de consulta pública
O Ministério da Justiça lançou, no dia 27/1, a nova etapa de consulta à população sobre o decreto de regulamentação do Marco Civil da Internet. O evento contou com a participação dos ministros da Justiça, José Eduardo Cardozo, das Comunicações, André Figueiredo, e da Cultura, Juca Ferreira.
Após ter recebido mais de 60 mil visitas e cerca de 1.200 comentários durante a primeira fase do debate de regulamentação do Marco Civil da Internet, a Secretaria de Assuntos Legislativos do Ministério da Justiça lançou uma nova etapa de consulta à população. A proposta do texto é resultado das contribuições feitas durante a primeira fase do debate, realizada no primeiro semestre de 2015.
Nessa segunda fase, sociedade civil, empresas e academia poderão opinar sobre uma minuta de decreto, indicando o que consideram ser a melhor redação para o texto que servirá de subsídio para o decreto.
O objetivo da consulta pública, segundo o ministro da Justiça José Eduardo Cardozo, é agregar contribuições da sociedade civil de forma participativa. "A construção do texto do decreto envolve os usuários da rede num amplo processo democrático de consultas. Como o Marco Civil gera impactos na vida de todos os usuários da internet, é de extrema importância a participação da sociedade para que nós tenhamos uma regulamentação eficaz."
Gabriel Sampaio, secretário de Assuntos Legislativos do MJ, ressalta que, graças à ampla participação social, o Brasil produziu uma lei de vanguarda que é reconhecida internacionalmente. Por isso, a segunda fase do debate público é fundamental para construir, juntamente com a Presidência da República, uma minuta de decreto efetiva e que consolide os avanços.
Como funcionará
Dividido em quatro capítulos e com 20 artigos, a minuta de decreto foi disponibilizada na página pensando.marcocivil.mj.gov.br. Os interessados poderão fazer contribuições e sugerir alterações de redação ou de conteúdo. Além disso, o participante poderá concordar ou discordar dos trechos propostos e das contribuições de outros participantes.
Fonte: Ministério da Justiça