No debate sobre equidade de gênero, muito tem se refletido sobre a presença feminina ainda insuficiente em áreas relacionadas a Ciências, Tecnologia, Engenharia e Matemática (STEM, na sigla em inglês). Hoje em dia, já se adota a sigla STEAM, incluindo a educação em Artes como parte do ensino das ciências exatas e abrindo espaço para a interdisciplinaridade.
Para contribuir para uma presença cada vez mais feminina nas carreiras STEM, a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) foi selecionada como instituição parceira do British Council para o treinamento Mulheres em Tech – Lideranças Inclusivas.
O objetivo é replicar a formação para mulheres que buscam desenvolver suas habilidades de liderança e avançar em suas carreiras em áreas relacionadas a Ciências, Tecnologia, Engenharia e Matemática.
“Desde o início da formação nas escolas, deveríamos estimular e desmistificar esses temas como sendo não adequado às mulheres. Na nossa cultura, ainda carregamos preconceitos arraigados de que essas competências não são para as mulheres e as que se aventuram por essa trajetória são discriminadas”, explica Iara Machado, diretora de Diretora de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação na RNP.
Sobre o Programa Mulheres em Tech
O programa Mulheres em Tech – Lideranças Inclusivas foi criado em 2021 pelo British Council pós uma série de treinamentos desenvolvidos em 2019 e 2020 como parte do Programa Mulheres na Ciência e em parceria com o Programa DICE (Developing Inclusive and Creative Economies).
O treinamento consiste em uma formação virtual contendo 12 módulos para mulheres que buscam desenvolver suas habilidades de liderança e avançar em suas carreiras em áreas relacionadas a Ciências, Tecnologia, Engenharia e Matemática.
Ao todo, 15 instituições parceiras foram selecionadas, entre elas universidades, ONGs, organizações da sociedade civil, museus sobre ciências, instituições de apoio a pesquisa, instituições acadêmicas, empresas de tecnologia de pequeno e médio porte do setor de tecnologia, devidamente registrados de acordo com a legislação brasileira.
Saiba mais no site do British Council.