O Centro de Atendimento a Incidentes de Segurança (CAIS) da RNP premiou, por meio do projeto Top 5, instituições de ensino e pesquisa pelo desempenho na resolução de casos de incidentes e vulnerabilidades de segurança. Este ano, o Museu Paraense Emílio Goeldi e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) foram os primeiros colocados, com o maior número percentual e total, respectivamente, de notificações atendidas, o que contribui para o aumento da segurança da informação nessas instituições.
O projeto Top 5 é uma iniciativa desenvolvida com o objetivo de aproximar ainda mais o CAIS/RNP de suas instituições usuárias e oferecer suporte de segurança a essas organizações, o que é refletido na redução do número de incidentes e vulnerabilidades de rede. Anualmente, são selecionadas cinco instituições em cada região do país para participar do projeto. Em 2018, as instituições escolhidas representaram 27% das notificações em aberto em toda a rede Ipê e, após a ação do CAIS, os casos tiveram redução de 30% do seu total.
Este ano, o projeto passou por reformulações e desenvolveu uma premiação, como parte da estratégia de promoção das ações de combate a atividades maliciosas na rede acadêmica. A Fiocruz, que teve o maior número de vulnerabilidades solucionadas dentre os participantes do projeto, e o Museu Goeldi, com a maior porcentagem de casos resolvidos, receberam o prêmio top 5 em 2018. A gratificação oferecida às instituições foram a oferta de cursos de segurança ministrados pela Escola Superior de Redes (ESR) e a participação das organizações no Fórum RNP 2018.
Segundo o analista do CAIS da RNP, Rodrigo Facio, o prêmio foi desenvolvido para melhorar a adesão das instituições no projeto, o que foi refletido no aumento significativo do número de vulnerabilidades de segurança resolvidas. Contudo, por mais que os resultados tenham sido positivos, é preciso atentar que a proteção contra os ataques maliciosos é constante e não acaba com o fim do projeto. ‘’O Top 5 é uma ação que foca as instituições na resolução das notificações de segurança feitas pelo CAIS e que não haviam sido tratadas ou resolvidas pelas instituições, este ano o projeto passou por uma reformulação e um das formas de incentivo para adesão ao mesmo foi criação da premiação para as instituições que tivessem o melhor resultado de notificações tratadas, isso trouxe uma melhor adesão por parte das instituições e assim conseguimos um aumento significativo nas notificações fechadas pelos participantes, alcançando também uma melhor conscientização por parte das instituições pois os trabalhos deverão continuar mesmo depois do encerramento do projeto”, afirmou Rodrigo.