A 4ª Chamada Coordenada BR-UE em Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) foi lançada e os interessados terão até 14/3 para enviar suas propostas nos temas Computação em Nuvem, pilotos em Internet das Coisas ou Redes 5G. Essa é uma parceria entre a RNP, por meio do seu Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Tecnologias Digitais para Informação e Comunicação (CTIC), e a Secretaria de Políticas de Informática (Sepin) do Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC). O endereço para o envio é https://jems.sbc.org.br/ctic_eubr_4.
A cooperação entre Brasil e União Europeia já acontece há alguns anos e os resultados dos projetos aprovados nas chamadas anteriores e na 3ª Chamada, ainda vigente, têm sido fundamentais para sustentar essa parceria. É o que explica coordenador de Projetos do CTIC/RNP, Wanderson Paim. Para ele, a 4ª chamada representa o início de uma nova fase no apoio aos projetos das Chamadas Coordenadas BR-UE. “Ampliamos o potencial econômico e de inovação alcançando agora, também, as pequenas empresas, uma vez que as grandes sempre participaram desses projetos de cooperação BR-UE. Esse era o elo que faltava para que os resultados das pesquisas chegassem de forma mais rápida e com maior impacto à sociedade”, comenta.
Nesse sentido, a descrição do desafio e impacto esperado dos projetos deixa clara a necessidade de demonstrações práticas de seus resultados. Em IoT, por exemplo, o foco será para projetos piloto amplamente replicáveis, que levem em conta a solução de desafios sociais específicos, no contexto da cooperação Brasil-União Europeia. Além disso, é de interesse que as propostas estudem a viabilidade de padronizações, a fim de manter a compatibilidade de aplicações desenvolvidas dos dois lados do Atlântico.
Com o objetivo de esclarecer dúvidas e promover a iniciação de consórcios e propostas, as regras de participação e os moldes da 4ª chamada vêm sendo anunciados e divulgados desde o início de 2016. Um dos diferenciais dessa chamada é que agora as instituições proponentes só poderão receber os recursos se comprovarem o seu credenciamento no Comitê da Área de TI (Cati) ou se forem empresa incubada em incubadora credenciada no Cati. Paim explica que a restrição tem o objetivo de zelar pela qualidade e adequação das instituições proponentes aos requisitos mínimos para execução de projetos de Pesquisa e Desenvolvimento em TIC avaliados pelo Cati.
O coordenador explica também que outra novidade está na distribuição dos recursos dos projetos. “A partir de agora deverão direcionar 44,45% para instituições nas zonas de influência da Sudam, Sudene e Centro-Oeste. Esse tipo de restrição já é comum em editais públicos federais e tem o objetivo de balancear o investimento em áreas naturalmente menos favorecidas do Brasil”, ressalta.
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