Três anos após dar entrada no pedido de registro da marca rede Ipê no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), a RNP obteve o deferimento da marca. Esse é um passo importante, já que a rede Ipê é um dos principais ativos da organização, pois consiste na infraestrutura de internet oferecida pela RNP a todo o país, conectando instituições de ensino e pesquisa, hospitais universitários e institutos culturais. Essa infraestrutura oferece muito mais que conectividade a cerca de 4 milhões de alunos, professores e pesquisadores brasileiros, sendo responsável pelo desenvolvimento e oferta de serviços para atender às necessidades de ensino, pesquisa, educação e inovação.
O processo de registro da marca foi iniciado em 2015, quando a RNP protocolou o pedido de registro da rede Ipê como uma de suas marcas. Em julho de 2017, foi publicado na Revista da Propriedade Industrial (RPI), veículo pelo qual o INPI comunica suas decisões, o indeferimento ao pedido de registro da marca rede Ipê, alegando a existência de uma marca com nome e classificação semelhantes. A RNP, então, entrou com um recurso, que incluiu um relatório explicando os aspectos que diferenciavam a rede Ipê da marca existente e uma carta redigida pelo diretor-geral da RNP, Nelson Simões, explicando a importância da redeIpê no Brasil e no mundo.
Acatando o recurso apresentado, o INPI, em setembro deste ano, deferiu a marca como propriedade da RNP, que, em breve, receberá o certificado de concessão do registro. “Tivemos a preocupação em preparar um vasto e consistente material de contra-argumento, porque o INPI é muito criterioso nesse aspecto. Estamos satisfeitos por assegurar o direto de uso da marca rede Ipê, que é um dos ativos mais importantes da RNP”, concluiu o analista de Novos Negócios da RNP, Henrique Ferraz.
Com essa conquista, a RNP já soma no INPI o registro/depósito de 62 programas de computador, 28 marcas, três pedidos de patente, uma topografia de circuito integrado e 16 contratos de licenciamento de tecnologia assinados.