A capacidade da rede acadêmica brasileira, a rede Ipê, não para de crescer e a ativação de novos circuitos em maio trouxe mais disponibilidade para a rede nas regiões Norte e Sudeste do país. O primeiro foi o enlace que liga Manaus (AM) ao Distrito Federal, que recebeu um upgrade e passou de 1 Gb/s para 3 Gb/s. O outro caso foi a ativação de um novo circuito de 10 Gb/s entre o Distrito Federal e São Paulo.
O primeiro, contratado da empresa Embratel, promove uma melhoria da conectividade na região Norte, uma vez que Manaus passa a ser atendida com a mesma capacidade que chega a Belém (PA), Porto Velho (RO) e Rio Branco (AC). Já o segundo visa melhorar a disponibilidade do Anel Sudeste, principalmente na conexão atual entre Rio e São Paulo.
Segundo o diretor de Engenharia e Operações, Eduardo Grizendi, a expectativa é de completar o atendimento a Manaus com mais um circuito já contratado na região Norte, entre Manaus e Belém, e ativação ainda no primeiro semestre, igualmente de 3 Gb/s. “O objetivo é manter uma redundância ao circuito entre o PoP-AM e o PoP-DF, para que o PoP-AM não fique isolado em caso de queda. A atualização se faz necessária, também devido à saturação da capacidade atual de 1 Gb/s desta redundância”, explica.
Já o novo circuito entre o DF e São Paulo, contratado junto à operadora BRDigital, visa ampliar a capacidade no Sudeste, a partir de Brasília, enquanto não são ativados os circuitos do acordo de cooperação com Furnas, dentro do projeto de evolução tecnológica da rede Ipê, com tecnologia de 100 Gb/s.
Ainda este ano, após as ativações no Nordeste, Rio e São Paulo serão as primeiras rotas atendidas a 100 Gb/s no Anel Sudeste, que contempla ao todo nove estados (Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo, São Paulo, Mato Grosso, Distrito Federal, Goiás, Paraná e Tocantins).