A RNP participou do evento UbuntuNet Connect 2019, que ocorreu entre os dias 31 de outubro e 1º de novembro em Antananarivo, Madagascar. Com o tema “NRENs: facilitando a colaboração no espaço digital", a 12ª edição da conferência reuniu cerca de 250 participantes, entre eles profissionais da comunidade de redes de pesquisa e educação, pesquisadores, formuladores de políticas públicas, acadêmicos e provedores de conectividade de toda a África e de outros continentes.

A RNP fez parte da programação do evento, com a apresentação do diretor de Engenharia e Operações, Eduardo Grizendi, sobre a experiência da RNP na construção da nova geração da rede Ipê e redes metropolitanas, respectivamente com as empresas do setor elétrico e os provedores de serviços de internet.

No continente africano, o Brasil tem cooperação internacional de longa data com Moçambique para a implantação de sua rede acadêmica nacional (MoRENet). No Ubuntunet Connect 2019, também foi iniciada uma articulação com a rede acadêmica da África do Sul (SANREN). “Já alinhamos informalmente uma cooperação com a SANREN e FIU/AmLight, para, juntos, ativarmos um circuito 100 Gb/s entre Cidade do Cabo, Luanda, Fortaleza, Boca Raton e Miami, com o compromisso de inaugurá-lo no próximo Ubuntunet Connnect 2020, dias 19 e 20 de novembro, em Johanesburgo”, revela o diretor da RNP, Eduardo Grizendi. Ele citou ainda uma cooperação para estruturar a rede acadêmica ainda não existente em Angola, juntamente com SANREN e MoRENet.

Também no evento, foi lançado o Projeto Africa Connect 3, com apoio da rede acadêmica europeia Géant e da Comissão Europeia. O projeto anterior, Africa Connect 2, conectou a África Oriental e Austral à Europa. O acordo foi assinado em 2015 em Moçambique e teve investimentos de 10 milhões de euros. Durante o projeto, a UbuntuNet Alliance ampliou a capacidade de sua rede, conectando cinco novas redes nacionais do Malawi, Somália, Tanzânia, Zimbábue e Burundi.

A Ubuntunet Alliance

A UbuntuNet Alliance opera a rede regional que interconecta as redes de pesquisa e educação (NRENs) da África Oriental e Austral, e as interliga às outras redes regionais e internacionais. A missão é garantir banda larga acessível e acesso e uso eficiente das TIC para as redes acadêmicas africanas e suas comunidades de prática associadas.

Foto: O diretor Eduardo Grizendi (RNP) e Moisés Mucelo (MoRENet).