Infraestrutura de serviços na nuvem é destaque do Cloudscape Brazil 2015

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- 03/12/2015

A infraestrutura necessária para oferecer serviços federados na nuvem foi o destaque da programação do Cloudscape Brazil 2015, realizado nos dias 1 e 2/12 no auditório do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF), no Rio. O evento é promovido pelo projeto EU Brazil Cloud Connect e financiado pelo Programa de Cooperação Brasil – União Europeia na área de Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC).

No dia 1/12, o diretor de Serviços e Soluções da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), José Luiz Ribeiro Filho, apresentou a estratégia adotada pelo Brasil para a implantação de uma nuvem acadêmica. O objetivo é diminuir a fragilidade das universidades e outras instituições de pesquisa diante da necessidade de armazenar e processar grande quantidade de dados. “Muitas instituições não têm datacenters, então a infraestrutura de armazenamento federada é muito útil para elas”, declarou.

O evento também deu detalhes dos cinco projetos selecionados pela 3ª Chamada Coordenada BR-UE em TIC, realizada no primeiro semestre de 2015, com temas em Computação em Nuvem e Plataformas Experimentais. Um deles é o EUBra-Big Sea, com previsão de início em janeiro de 2016, que desenvolverá aplicações na nuvem para análise de Big Data em sociedades massivamente conectadas. O projeto será realizado em conjunto com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e avaliará casos de uso típicos das cidades inteligentes.

Outro projeto, na área de Plataformas Experimentais, que terá a coordenação dividida entre Brasil e Europa é o Futebol, com início previsto para março de 2016. O objetivo é construir um ambiente de experimentação para explorar a integração entre redes ópticas e redes sem fio.

Segundo o pesquisador da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Cristiano Both, o projeto pode contribuir para aplicações inovadoras em Network Functions Virtualization (NFV), redes definidas por software (SDN), Internet das Coisas, redes sem fio heterogêneas, além de preencher lacunas em Internet do Futuro.

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