Finalizada a interligação entre Belém e Macapá a 1 Gb/s

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- 05/08/2016

Desde o dia 1º/8, o backbone da RNP está completamente “gigatizado”. Todos os Pontos de Presença (PoPs) agora são atendidos em Gb/s, com a finalização da interligação do último, o PoP-AP, em Macapá.

Antes com dois circuitos que totalizavam uma velocidade de 250 Mb/s, o trecho entre Belém e Macapá passa a contar agora com capacidade de 1 Gb/s, provida pela da Compuservice. Essa ligação entre o PoP-PA ao PoP-AP, conta, ainda, com backup de 200 Mb/s em rádio, pela Ilha de Marajó (PA).

A ampliação da capacidade do circuito beneficia diretamente as instituições de ensino, pesquisa e saúde do Estado do Amapá, como, por exemplo, as universidades federal (Unifap) e estadual (UEAP), o Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Estado do Amapá (IEPA), a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa – AP), o Instituto de Pesos e Medidas (IPEM-AP) e o Instituto Federa do Amapá (IFAP).

Desde 2005, a RNP vem perseguindo conexões de alta capacidade, a 1 Gb/s ou 10 Gb/s em seu backbone. Tanto que nesse mesmo ano, ele foi atualizado com diversos enlaces ópticos, operando a múltiplos gigabits por segundo.

Em 2011, a rede Ipê atingiu a capacidade agregada de 213,2 Gb/s, um aumento de 244% em relação à capacidade agregada anterior. Porém, ainda representavam desafios alguns trechos da Região Norte, sobretudo na Amazônia Setentrional.

“Mesmo com uma conjuntura econômica desafiadora, continuamos trabalhando com o intuito de gigatizar a nossa rede, sem aumento de custos. Com essa estratégia, buscamos alternativas e conseguimos conectar os três últimos pontos do fim do ano passado para cá, com a interligação de Belém a Manaus em 1 Gb/s em dezembro de 2015, e Manaus a Boa Vista, à mesma velocidade, em junho deste ano. Com essa recente ativação da conexão entre Belém e Macapá, também sem aumento de custos, atingimos uma grande meta, que vai ao encontro de todo o trabalho de interiorização da rede, pela iniciativa Veredas Novas, que perseguimos há quatro anos", garantiu o diretor de Engenharia e Operações da RNP, Eduardo Grizendi.