A Angola Cables anunciou neste mês o início da operação do SACS (South Atlantic Cable System), cabo submarino que liga o Brasil a Angola, entre Fortaleza e Luanda. Primeiro cabo submarino do Hemisfério Sul a conectar a África à América do Sul, o SACS opera de forma integrada com outros cabos submarinos, como o Monet, que liga Boca Ratón, na Flórida (EUA), a Fortaleza e Santos (SP); e o WACS, que liga Costa da África à Europa.
Com investimentos de US$ 130 milhões, o SACS tem capacidade de transmissão de 40 Tb/s e oferece latência menor entre os EUA e África. Segundo a Angola Cables, o cabo pretende reduzir os custos de tráfego para o continente africano e atrair provedores regionais de internet, grandes operadoras, empresas multinacionais e redes de pesquisa.
Ao todo, o SACS possui quatro pares de fibra óptica e tem vida útil de pelo menos 25 anos. A RNP fará uso compartilhado de um canal óptico como parceira do projeto AARCLight, que planeja oferecer conexões internacionais de alto desempenho entre os Estados Unidos e a Costa Oeste da África, para o tráfego de dados entre as redes acadêmicas dessas regiões. O projeto AARCLight é uma iniciativa da National Science Foundation (NSF) e da Florida International University (FIU).
Junto ao SACS, outro empreendimento da Angola Cables no Brasil é o seu datacenter, construído em Fortaleza. Previsto para ser inaugurado até o final do ano, as instalações servirão para a construção de um Ponto de Troca de Tráfego Global na América Latina, para uso exclusivo da comunidade de ensino e pesquisa.
Fonte: Angola Cables, com informações da RNP.
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