Algar Telecom é a selecionada para levar internet a alunos de baixa renda na educação superior e tecnológica

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A empresa Algar Telecom atendeu os requisitos do Termo de Referência publicado pela RNP em 9/7 e é a escolhida para oferecer serviço móvel pessoal os estudantes de baixa renda matriculados em universidades federais e nas instituições da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica, em sua área de cobertura.

Operacionalizada pela RNP, a iniciativa é do Ministério da Educação (MEC) em parceria com o da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e visa levar internet de qualidade e gratuita a alunos em situação de vulnerabilidade socioeconômica. O intuito é apoiá-los no desenvolvimento e continuidade de suas atividades acadêmicas remotas, fora do campus de sua instituição de ensino, de forma emergencial, em adaptação e inclusão segura, no contexto da pandemia. 

A Algar Telecom, uma das melhores empresas de dados móveis segundo o ranking da Anatel, apresentou uma solução de abrangência regional, com os requisitos técnicos e referência de preço, para atender instituições e seus campi nas unidades da federação de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso. Essa oferta será complementada por uma segunda chamada, nacional, a se realizar nessa semana. O serviço de acesso à internet foi contratado em forma de bônus de dados móveis dentro do plano que cada aluno já possui, na tecnologia preferencialmente de 4G. A qualidade deve atender, no mínimo, aos requisitos dos regulamentos aplicáveis da Anatel, permitindo que as aulas ocorram de forma remota. 

Essa ação vem sendo desenvolvida em colaboração com equipes de universidades e institutos federais, com o apoio da RNP, que assumiu o desafio de desenhar e implementar a iniciativa em cooperação com o MEC, em complementação os esforços dessas instituições de educação superior e tecnológica federal. 

De acordo com levantamento da pasta junto às 110 instituições federais de ensino, esses estudantes em vulnerabilidade têm renda familiar per capita de até um salário mínimo e meio. Grande parte deles não possui acesso à rede de internet com capacidade de conexão para atividades por meio de Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs), como acesso a aulas remotas e plataformas de ensino a distância das suas instituições.